Cidades Românticas

18 ótimos lugares perfeitos para namorar…
Elas têm boa gastronomia, quartos aconchegantes, barzinhos à meia-luz e um não-sei-o-quê feito para curtir especialmente a dois. Do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do sul, conheça as 18 cidades selecionadas pelas equipes do Guia Quatro Rodas e do viajeaqui para concorrer ao título de: “a mais românntica do Brasil”.
Cidades Românticas
Domingos Martins (ES)
O charme de Domingos Martins vem principalmente dos traços fortes da colonização alemã. Principal centro da Serra Capixaba, esta cidadezinha tem um pórtico em estilo enxaimel que denuncia a origem, habitantes corados que ainda falam o dialeto pomerode, e várias casas de chá e café colonial e cantinas que lembram a Serra Gaúcha. O melhor: ela fica bem aos pés da serra, tem uma temperatura média de 12 graus e uma simpática pracinha central com flores, bancos e chafariz… O romantismo do lugar se estende também à principal atração: a Pedra Azul, que fica dentro do parque Estadual, e reflete tons variados conforme a incidência do sol. Os casais preferem um dos simpáticos hotéis com vista para o cartão-postal.
Por Ronaldo Rodrigues

Galinhos (RN)
Rústica, a cidadezinha de Galinhos é para casais aventureiros, que abrem mão do conforto por um clima romântico em meio à natureza. Pousadas são novidade no lugar, que só agora começa a pintar nos roteiros turísticos. Isolada, a vila de Galinhos fica em uma península, mas na prática é quase uma ilha: só se chega lá por barco (numa travessia fácil) – ou por uma extenuante viagem em 4×4. A rusticidade é compensada por praias desertas, banhos de rio e passeios em meio a enormes dunas de areia branca.
Por José Eduardo Camargo

Goiás Velho (GO)
A Cidade de Goiás é um daqueles lugares em que não se deve fazer nada com pressa. Com arquitetura colonial e calçamento de pedra, a área central é o local para os casais passearem calmamente de mãos dadas. Ali estão as igrejas e museus, como a Casa de Cora Coralina. O local onde a poetisa, morta em 1985, viveu boa parte de sua vida, é a maior atração turística da cidade. Para se hospedar, a Fazenda Manduzanzan, com alguns quartos mais afastados, e a Pousada Dona Sinhá, com decoração de época e vista da cidade, revelam-se as opções mais românticas. Com clima intimista, o restaurante Goiás Ponto Com também é imperdível. E, após o jantar, não se esqueça de sentar-se em um banco da praça e namorar como antigamente.
Por Luís Souza

Gramado (RS)
Não tem dinheiro para se apaixonar em Paris? Sempre haverá Gramado – e em prestações que cabem nos mais enxutos orçamentos. A cidade gaúcha não tem chansons, nem a margem do Sena, claro. Mas compensa com um clima aconchegante, cenários pitorescos, bons restaurantes e hotéis que apostam, claro, nos colchões ortopédicos e nas extensas cartas de vinho (dos regionais prove o Valduga). Tem as araucárias, tem o fog matutino, tem os chocolates, tem as roupas de lã. Não é Paris… Mas você vai querer repetir.
Por Bettina Monteiro

Gravatá (PE)
Nem só de praia vive o pernambucano – e os turistas que vão a Pernambuco. Serra acima, a pouco mais de 100 km de Recife, Gravatá recebe casais que querem curtir o frio, além de hospedar-se em bons hotéis e comer em restaurantes que servem até fondue. Contra o senso comum, a cidade, à beira do sertão, tem temperatura média de 21º C. No inverno, esse número cai bem mais. O que fazer também não falta. Desde andar pela simpática rua Duarte Coelho, com lojinhas que vendem artesanato, até fazer o passeio a cavalo, que percorre os contrafortes da serra.
Por José Eduardo Camargo

Guaramiranga (CE)
Um festival de blues e jazz trouxe notoriedade nacional a uma cidadezinha de serra que até pouco tempo atrás era só conhecida pelos cearenses. Guaramiranga, a apenas 100 km de Fortaleza, brilha no inverno. As temperaturas amenas (na verdade baixas, para os padrões nordestinos) não são o único motivo. A cidade enche-se de turistas que vão participar do festival, fazer boas compras e conhecer as atrações históricas, como o mosteiro dos Jesuítas. Fora da temporada, a principal atração é o turismo de aventura, nas diversas quedas-d’água dos arredores.
Por José Eduardo Camargo

Ilhabela (SP)
Não é por nada, mas Ilhabela é um lugar melhor para maiores de 18 anos. Pelo menos nas mil-e-uma pousadinhas charmosas, com hidro no quarto, vista para o mar e prosecco de welcome drink. Os casais dominam o cenário: dos tranqüilos, que sentam no píer da Vila para ver a partida dos barcos e o tráfego das canoas coloridas, aos aventureiros, que vão de jipe até Castelhanos para namorar na ilhota do Amor, em frente à praia com formato de coração. Sem contar ainda os que se casam nas capelinhas e se refugiam no Bonete para curtir a lua-de-mel e as estrelas do céu mais romântico da ilha.
Por Viviane Aguiar

Itacaré (BA)
É chegar em Itacaré e ter um não-sei-o-quê. Não é o sol, não é o mar, não é o cheiro de coco, não é o sal na pele – nem a Bahia é. Não são as prainhas, escondidas pelos recortes de montanha e pela Mata Atlântica num litoral de 200 quilômetros, cheio de segredos. Não é o sabor da lagosta servida sem cerimônia numa barraca. Nem o passeio de canoa pelo Rio das Contas que segue macio até a cachoeira do Cleandro. Nem a piscina natural do Ecoresort. Nem a capoeira no poente na Ponta do Xaréu. Não é o forró na coxa que acaba com a manhã chegando. É um não-sei-o-quê, mesmo. Que começa e acaba você-sabe-onde.
Por Bettina Monteiro

Mangue Seco (BA)
A notoriedade provocada por “Tieta”, novela de 1989 inspirada no romance de Jorge Amado, dourou as dunas de Mangue Seco no imaginário popular mas transformou pouco o rústico lugarejo. Ruas de areia salpicadas de casebres e coqueiros ainda preservam o clima de arraial, cujo silêncio só é interrompido pelos bugues que levam e trazem turistas até a praia. É lá que Dona Railda vende suas famosas moquequinhas de aratu, iguaria só comparada às bananas-de-rodinha e ao sorvete de murici de Dona Sula, no vilarejo. Logo em frente, a Pousada Fantasias do Agreste compensa as limitações de conforto com charme e alto astral.
Por Fernando Souza

Monte Verde (MG)
Ela é tão romântica que até é uma das candidatas à “Suíça brasileira”. A estrada esburacada e cheia de curvas guarda (muito bem, por sinal) agradáveis surpresas encravadas na montanha. As dezenas de pousadas e hotéis foram feitos para os casais (muitos, aliás, não aceitam crianças): têm lareira, hidromassagem e paisagens serranas que convidam ao você-sabe-o-quê. Casaisinhos aconchegados transitam pela Avenida Monte Verde atrás de chocolates artesanais e delícias mineiras. O friozinho da noite pede uma fondue e um bom vinho. Mais emoção que isso só nos passeios de quadriciclo ou de jipe, em alta velocidade.
Por Mirela Mazzola

Parati (RJ)
Não é à toa que essa cidadezinha colonial brasileira seja a preferida pelos estrangeiros. É um retrato do Brasil de outrora com fachadas antiguinhas iluminadas por luzes indiretas. Nas ruas de paralelepípedo, os carros são proibídos de transitar e as poças de água do mar (Parati fica em uma baía), refletem, quem sabe, a lua. Não pára por aí: tem pousadinhas acolhedoras e rústicas, que encantam pela simplicidade, e restaurantes com ótimas receitas brasileiras ou internacionais. As grandes pedras no caminho são só mais uma desculpa para andar juntinho, observando as igrejas barrocas, os vendedores de artesanato, os barquinhos, os clowns…
Por Talita Ribeiro

Petrópolis (RJ)
Para descobrir o lado romântico de Petrópolis é preciso se infincar na serra e seguir para os seus distritos – Itaipava, Araras, Secretário, Pedro do Rio e Posse. São nesses lugares encravados no meio da natureza que hotéis e pousadas investem no conforto, charme e serviços especiais para os casais, como sais de banho, trufas e flores nos quartos. Alguns restaurantes da região estão entre os melhores do país e dão o tempero necessário para um bom final de semana a dois.
Por Ronaldo Rodrigues

Ponta do Corumbau (BA)
Praias desertas ainda existem inúmeras. Praias desertas que continuam desertas até na alta temporada, algumas. Praias desertas que estão sempre desertas e ainda por cima têm pousadas de alto luxo? Ponta do Corumbau, Bahia. Para namorar em grande estilo, chegue de aviãozinho: são vinte e cinco minutos inesquecivelmente panorâmicos desde Porto Seguro. Escolha entre os bangalôs no alto da colina do hotel Tauana, o luxo sustentável da Vila Naiá ou a elegância da Fazenda São Francisco – e fique certo de que a plaquinha “do not disturb”, por aqui, é totalmente dispensável.
Por Ricardo Freire

São Francisco Xavier (SP)
São Francisco é bonitinha, é charmosa e fica logo ali, em São José dos Campos. Os restaurantes são ótimos, lugares ideais para passar uma tarde inteira, colocar o papo em dia e namorar bastante. Na pracinha (é inha mesmo), é comum haver apresentações de música e à noite, o bar e restaurante Photozofia reúne shows, sopas e bebidinhas. Os chalés são românticos e não têm nada daquele climão de fatal. Bom gosto é a tônica da vila que fica na bela Serra da Mantiqueira.
Por Maria Fernanda Ziegler

São Joaquim (SC)
Nada melhor que o frio para deixar juntar casais. Se for na cidade mais fria do Brasil, então? A paisagem com campos verdes e rodeados de pedrinhas enche os olhos de qualquer um. Não perca uma romântica fondue no restaurante Pequeno Bosque e um passeio pela Vinícola Villa Francioni. Para curtir um belo visual, o melhor é ir pela estrada da Serra do Rio do Rastro. Com sorte, dá para ver o mar a 1 460 m de altitude.
Por Maria Fernanda Ziegler

São Miguel dos Milagres (AL)
São Miguel dos Milagres (100 km ao norte de Maceió) quase não existe: são duas fileiras de casinhas ao longo da estrada. O distrito de Porto da Rua – o único vilarejo da região à beira-mar – consegue ser maior que a sede do município. Mas o que faz desta região um dos lugares mais românticos do Brasil não está na zona urbana, mas nas praias. Aqui – e na vizinha Porto de Pedras – instalaram-se algumas das mais charmosas pousadas pé-na-areia do Brasil. Algumas chegam a ter bangalôs com piscina particular (Pousada do Toque) e jacuzzi de casal (Aldeia Beijupirá). Todas oferecem um ambiente perfeito para namorar, e por preços que não estragam o clima.
Por Ricardo Freire

Tiradentes (MG)
Se existe um lugar em que o tempo passa devagar é esse. Pra subir e descer as ladeiras de pedra é mais que uma eternidade. Pra levantar da mesa depois de um leitão pururuca com tutu de feijão e cachaça da boa? É outra. Para sair de uma lojinha de artesanato (e você vai redecorar algum cômodo da casa pode apostar) será preciso o sino da matriz chamar pra missa. E ainda tem os cafés, escondidos no casario colonial, com os mais deliciosos quitutes e quitandas… impossível levantar. E boa música que se esconde pela cidade? Vai te prender também. Assim como as camas aconchegantes das pousadas aconchegantes. Em Tiradentes, você vai querer sentir o tempo parar.
Por Bettina Monteiro

Visconde de Mauá (RJ/MG/SP)
A vila – que era hippie nos anos 70 — agora vive da natureza e do clima de inverno. É bem verdade que no verão as cachoeiras lotam de turistas, mas é no friozinho que as ruas de terra dos vários centrinhos – Visconde de Mauá, Maromba e Maringá – fazem sucesso. Os casais sobem a sinuosa estradinha de terra em busca das pousadas charmosas, com lareira e vista da mata, além, é claro, dos restaurantes com luz de velas, cardápio elaborado e bons vinhos.
Por Ronaldo Rodrigues

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